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A TRADIÇÃO DAS CORRIDAS DE CAVALO NA MAIA



A tradição das Corridas de Cavalo

As primeiras corridas portuguesas a galope remontam há mais de um século. Depois de um interregno de várias décadas, a Maia retirou-a das cinzas e, há mais de vinte anos, apresentou a primeira prova em forma de "popular". Popular ou não, é na freguesia maiata, Silva Escura, que a tradição dá a cara e consegue fazer afluir até si muitos milhares de espectadores, tal como acontece nas corridas que se realizam em Março e Abril. De realçar que uma das principais corridas, incluída no Campeonato da Liga, as suas receitas reverte a favor da Festa em Honra de Santo António, Silva Escura.
No entanto, vamos recuar no tempo para dar conta de um breve historial destas corridas:
Tudo começou há longos anos. Em Silva Escura ditavam os costumes que por tudo se deviam agradecer às autoridades divinas. A esta forma de ser está intimamente ligado o facto de o concelho ser fortemente rural. Actualmente já não é bem isso, mas de algum modo mantém-se. Assim, era costume que todos os anos, a 25 de Março, o povo se agregasse para prestar culto a Santo António (onde numa capelinha fixada no ponto mais alto da freguesia se venera a sua Fé), protector dos animais. O gado, enfeitado, com fitinhas coloridas e com flores – qual deles o mais engalanado - dava a volta à capelinha e mostrava a todos os presentes na Feira qual o mais bem apresentado.
As pessoas vinham de perto e de muito longe e passavam o dia da melhor forma possível. Entre copos de vinho e outros condimentos do farnel aparecia a romaria. Também, entre as diversões, na tradicional feira do gado bovino, apareciam por lá alguns cavalos; começava então aí alguém a fazer apostas em como o seu cavalo era o mais rápido... davam-se logo os primeiros passos. Ninguém queria perder, todos juntos, mais ou menos uma dezena, largavam-se no início da íngreme subida que dá acesso ao monte e, no final, o primeiro a chegar recebia o prémio de 300 escudos e um presunto ou bacalhau.
Anos mais tarde, as provas assumiram regularidade e espectacularidade, na qual começaram a vir até a esta localidade maiata dezenas de proprietários de cavalos, muitos deles fixados do Centro a Norte do País. Era no antigo campo da família “Rocha”, na Rua Central da Cavadinha, onde hoje está sediada a moradia de José Sereno, empresário da Soneres.
Agora a realidade é outra, as Corridas assumiram o carácter semi-profissional e há um conjunto de regras que a Liga faz fazer prevalecer, a bem progressão e valorização da modalidade.
O que falta, de facto, para que a indústria do Desporto Equestre singre de vez em Terras da Maia?
Em primeiro lugar de melhores condições, isto é, de um circuito seguro para cavalos e jóqueis.
Segundo que o Hipódromo tenha de facto a dignidade que merece. O público, merece, também estar mais e melhor acomodado quando presencia as corridas. E outras infra-estruturas necessárias, que são muitas, mas que não me competem a mim dar a resposta, mas sim aos responsáveis pelos terrenos do actual espaço do “hipódromo” municipal.

António Armindo Soares

1 comentários:

Unknown disse...

Prezado António,

Não sabia que em Portugal se apreciava as corridas de cavalos!

Desde 1998, com as performances de cavalos como Sandpit, Siphon, Redattore, Riboletta, Pico Central, e tantos outros, o Brasil aparece com importante participação no negócio mundial do turfe.

A indústria do cavalo de corridas no Brasil experimentou uma incrível evolução na última década. Nossa criação está atravessando um momento muito bom. Inúmeras provas importantes do calendário turfístico internacional, em hipódromos dos EUA, Argentina, África do Sul e Dubai, por exemplo, têm sido vencidas, seguidamente, por animais nascidos em nossas terras. Sem medir esforços, os criadores brasileiros vêm, ao longo dos últimos anos, reforçando seu plantel de matrizes e investindo em coberturas - no sistema shuttling - dos principais garanhões da atualidade. O resultado está nas pistas e pode ser conferido no filme que produzimos.

O nosso documentário pode ser visto no site: www.racinginbrazil.com

Quem sabe você não se anima e vem conhecer os hipódromos do Brasil?

um abraço

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